"MAYBE SOMEDAY"
"A distorted reality is now a necessity to be free." ES
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
Melancolia (2011)
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Além da Vida
sábado, 1 de outubro de 2011
RIR
E , sinceramente, essas coisas que se vê o ano todo, não deveriam se repetir, num momento em que artistas estão pouco criativos, ou com qualidade que não se compara a internacionais.
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Filmes dublados
Na Europa, a maioria dos filmes são dublados pra preservar a classe artística. Reserva de mercado mesmo. Eles fazem protencionismo com o cinema nacional, enquanto que aqui se supertributra aquilo que funciona bem. Lá, existe financiamento público de cinema, algo que lá se leva muito a sério. Aqui, utiliza-se dinheiro público pra financiar uma classe que naturalmente chama atenção pelo apelo comercial. Aí, a referência de filmes acaba por ser de filmes globais, com atores globais, pra se fazer publicidade de algum produto.
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
Sobre o racismo
quinta-feira, 7 de julho de 2011
Sobre Alice
Bom, a primeira cena da Alice é o momento em que ela vê e se apaixona pelo Dan. Ela se inventa pra ele. Conduta amorosa, lembra?, o amado fica acima de você próprio. Ela tenta impressionar o Dan porque ela é uma garota comum. Ela inventa o nome, inventa que é stripper. E não é moralismo, porque na cena do Larry, quando ele pergunta pelo nome dela, ela fala que é Jane Jones. Ele não acredita porque nenhuma stripper usaria o nome verdadeiro, por questão de problemas com a lei. A Alice que o Dan pensa que conhece é inventada. Quando eles terminam, ela tenta ser a garota que o Dan pensava que ela fosse.
O Dan amava a Anna. Abandonou a Alice pra ficar com ela. É a segunda parte do filme. A Anna percebeu de cara, e pergunta o porquê de ele estar desperdiçando o tempo dela. Ele fica abobalhado pela Anna e a Alice percebe e sofre, e se expõe pra Anna. O que a Anna retrata é o amor não correspondido da Alice pelo Dan. E eles vão pra exibição da Anna, quando a Anna e o Dan começam o caso, traindo seus pares, e termina com o abandono. A Alice sabia que o Dan gostava da Anna,mas preferia não ter que encarar. Ela diz no dia da exibição "Estou esperando você me deixar". Ela pensou que poderia dar certo porque a Anna se casou com o Larry e abandonou o Dan*. Ela pensou que poderia amar pelos dois.-
O Dan procurou pela Alice após chorar querendo a Anna de volta pro Larry. A Anna escolheu o Larry porque ela se julgava não merecedora da felicidade. Ela quis o cara ideal pra se construir uma família. Alguém que não precisasse dela. E isto que fez com que os dois homens se apaixonassem por ela. Ela não se colocava abaixo deles. A Anna não sabia amar. Ela era extamente o oposto da Alice. Por isso , ela era livre. Por isso ela escolhe o Larry. E, sim, no final do filme, ela está grávida dele.
Temos o Larry na boate de striptease. O Larry tenta manipular a Alice a dizer que ela sofre como ele. Que os dois compartilhavam da mesma dor da traição. Ele tenta comprar a identidade da Alice. E não consegue, porque ela estava exposta ali. Ela preferia tirar a roupa a mentir. E você fica na dúvida se ela deu pro Larry. NÃO, ela não deu. Mas, pra se vingar do Dan, o Larry plantou que sim.
Por ultimo, a última cena. Ela e Dan comemorando o aniversário de relacionamento. Ele indagando se ela deu pro Larry, ela negando. Ele sai exigindo a verdade. Quando volta, ele aencontra disposta a deixá-lo. E ela tenta magoá-lo, dizendo que transou com o Larry e ele diz que sabia e a perdoava. E ela fala que não contou porque sabia que ele não iria perdoá-la. Ele diz que já havia feito. Nesta hora, se vê que, para o Dan, a Alice nunca existiu. Se não fosse a mentira dela, que fez com que ele se ineressasse por ela, eles não teriam nada. E aí que o Dan se dá conta de que ela não existiu, quando vê o nome Alice Ayres, salvou três vidas, numa placa em homenagem a pessoas que morreram salvando a vida de desconhecidos.
*Aqui cabe uma observação: no término, da ultima cena, acontece uma coisa que o Dan fez com a Anna, quando eles terminaram e ela preferiu o Larry e se casou. Ele dá um tapa na Alice, quando ela o abandona. E a Anna, como Larry, fala "já passei por isso antes".Ou seja, no contexto em que o Larry humilha a Anna, numa comparação entre ele e o Dan. Ao ser perguntada porque ela estava vestida, se percebe que ela apanhou antes do Dan.
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Estamira (2006)
Há muito tempo, eu queria falar desse filme. Estamira é um documentário brasileiro sensacional, que trata de um dos temas mais interessantes que eu tenho estudado. Foi um filme polêmico, muito criticado quanto à ética, por ter como protagonista uma esquizofrênica e expor sua vida para o mundo. Isso é algo de que eu discordo totalmente, porque, antes de ser um filme que trata de um doente, é um filme que trata da forma mais respeitosa possível um assunto que é bem mitificado pelos filmes de terror da atualidade. O fascínio das pessoas pela esquizofrenia se dá de forma negativa, porque acham o máximo ver reproduzidas as visões paranóicas, os pesadelos, a violência do tratamento com eletrochoques, mas, da doença em si, da informação a respeito dela, e, principalmente, da ética médica atual para tratá-la, poucos sabem. O esquizofrênico, vulgo, louco, é marginalizado. Ele não desperta sensibilização dos outros e quem assiste "Estamira" não tem como não se emocionar com a retratação (a fotografia do filme é sensacional) do drama da protagonista.
Estamira era uma mulher religiosa que se casou duas vezes e teve três filhos. Ambos os homens que teve não a respeitavam como mulher. E, após a morte do seu segundo marido, um italiano, ela começou a questionar a vida, Deus, e o desrespeito que os homens têm entre si, a partir de sucessivos atos de violência pelos quais passou. Você vê sofrimento na forma dela se expressar e do quanto ela vê como ridícula a submissão do homem, tão esperto e astuto, a um Deus, que mais parece o trocadilo, a inversão dos seus próprios valores usada para domesticar, escravizar e abdicar da sua condição de ser pensante e tão superior aos outros animais.
Depois de ter sido internada num manicômio, ela teve que se submeter às medicações. E ela morre de vergonha disso porque é algo a que ela se obriga, ela se vê dominada pelos cientistas, que só copiam, só aplicam o que lhes é ensinado. Ela não vê sentimento ,nem fé nas pessoas.Ela viu que sua vida não tinha sentido, se refez, e durante todo filme discorre sobre isso: do abandono por parte da família; das escolhas que fizeram por ela.; do lixão de Caxias, de onde ela tira seu sustento.
Há metáforas geniais, o discurso dela em si é fascinante. E, principalmente, durante todo o ano em que ela foi filmada, são registrados os efeitos da medicação e do tratamento psiquiátrico. Esquizofrenia é uma doença incurável e crônica. Estamira não vai ser igual aos outros, então, ela se reafirma em si própria.
Eu separei algumas frases do filme pra deixar registrado.
"Sou Estamira, FORMATO HOMEM PAR. As mães são par, impar são os pais. Os homens. Vocês."
"Sou ser Consciente lúcido, ciente e sentimento."
"Eu transbordei de ficar invisivel com tanta hipocrisia e perversidade. Com tanto trocadilo. A culpa é do hipocrita mentiroso, esperto ao contrario."
"Vocês não aprendem na escola. Copiam, aprendem com as concorrências. Tenho neto de 2 anos que já sabe disso que não foi na escola copiar mentiras e charlatagens."
"O tal do diazepan, então, se eu beber diazepan, eu, que sou louca, se eu beber, fico mais louca. Só copiam. Ela falou que se deus livrasse ela, o trocadilo é ela!"
"Cometa sgnifica comandante natural."
"Tudo aquilo que é imaginario existe e é e tem? Pois é. Nunca tive aquilo que eu sou: sorte boa."
Ela falando do lixão: "Isso é deposito de restos. As vezes também é descuido: resto e descuido. Quem revelou o homem como unico condicional, ensinou-o a conservar as coisas, que é proteger, lavar, limpar e usar mais o quanto pode.
Você tem sua camisa. Você esta vestido, está suado. Você não vai jogar sua camisa fora, não pdoe fazer isso. Quem revelou o homem como unico condicional não ensinou a trair , humilhar, não ensinou tirar. Ensinou a ajudar."
"Economizar émaravilhoso.Quem economiza, tem. O trocadilo fez as coisas de uma tal maneira que, quanto menos elas têm, mais elas menosprezam. MAIS ELES JOGAM FORA."
"Eu, Estamira, sou a visão de cada um. Ninguém pode viver sem mim. Eu me sinto orgulho e tristeza por isso."
Parabéns, Marcos Prado.
Falácias
Basear-se em direitos humanos é algo extremamente complicado porque sempre que você os invoca, você vai defender uma relativização e, para a democracia, isso só é relevante a partir da análise imparcial e neutra. Não dá pra você gritar que seus direitos humanos são ofendidos e querer que o Estado compre suas idéias e as coloque num patamar acima dos direitos da maioria das pessoas. Direitos de natureza diferentes. E isso nos argumentos ad hominem está sempre fundamentado em dados estatísticos que a minoria vai dizer que se dá por falta de informação. Odeio empirismos em discussões porque dão sempre margem a discursos falaciosos. A pessoa se dá autoridade pra impor porque contra fatos, não há argumentos e a gente fica naquela velha história de se perder tempo com uma coisa que não está aberta à discussão.
Na faculdade, tive uma professora, chamada Maria Arair, que disse uma das coisas mais relevantes da minha vida:"se você não está aberto a mudar sua opinião, nem comece o discurso". E é assim que eu vejo os anseios políticos das frentes pró-minorias. Não são discutíveis, porque são levados a status de urgência. Não há democracia aí. Isso só comprova a teoria furada dos direitos humanos usados em vão pra relativizar interesses privados. Liberdade num estado democrático é ilusão porque democracia é uma palavra feia, que gera palavras feias. E uma palavra que certamente não rima com ela é respeito.
E o Jean Wyllys me incomoda porque ele é uma farsa. A causa que ele defende é ele mesmo. O seu recalque de não ser unanimidade em reconhecimento. Ele é uma pessoa que pensa ter nascido pra receber aplausos porque ganhou Big Brother. Ele dá "sustentação" à sua luta porque recebeu ameaças de morte pelo twitter. E ele está na câara, apesar dos 13 mil votos, por causa do Chico Alencar, mas quer fazer diferença, mesmo que a sua existência como deputado não esteja relacionada à representatividade.
Não vou postar a entrevista dele na Marília Gabriela, porque este assunto se encerrou com o pronunciamento da Dilma semana passada. Só isso.
sábado, 14 de maio de 2011
Bolsonaro x Câmara
Primeiro, Bolsonaro, antes do seu conservadorismo, neste caso, representa o antagonismo. E, com ele, vemos duas consequências imediatas que não só põem por terra a teoria da cientista política acima, como também reforça o quão oportunista é a representatividade dos gays no legislativo e a falta de identificação política com a população em geral. Estou falando dos 84% de aprovação popular ao Bolsonaro da pesquisa do Estadão, e da tentativa de se reivindicar legitimidade absoluta a uma subcultura e um grupo que pleiteia, não a igualdade, mas a sobreposição de valores.
Quando o STF começou a discutir a respeito da união homoafetiva, a câmara pôs em discussão a Lei de Criminalização da homofobia, da mesma forma, o MEC veiculou Cartilha LGBT. Eles aproveitaram o momento em que o órgão máximo do Judiciário brasileiro conferiria constitucionalidade a idéia de família homossexual para lançar à população a desconstrução da heteronormatividade*.Não é fácil domesticar a hostilidade em pessoas formadas, então, o caminho mais "certo" seria acabar com o antagonismo potencial, criminalizando as condutas antigays( Lei) e inserindo no currículo escolar infantil e adolescente os valores identificadores da cultura gay. A transformação do ELES em NÓS.
Não há que se falar em universalização e neutralidade quando se tem um grupo minoritário frente a uma maioria com valores diferentes. Não é a nossa cultura que é heterocentrada, apenas, mas a cultura gay que é paralela e independente. Não é o mesmo que se inserir informações a respeito da histórias dos negros e índios na formação do país, que é fato, principalmente porque somos mestiços e nossa ética engloba valores preconizados por negros, brancos e indígenas. Grupos que estão inseridos e seus costumes absorvidos por um meio muito maior. E o mais importante: não há incompatibilidade direta com os valores em que a sociedade sempre se norteou. Não há outro meio de convívio comum sem que haja a absorção. Preservar totalmente os valores indígenas, por exemplo, só implicaria no isolacionismo - que existe - e numa relativização da sua capacidade frente à sociedade.
Os gays compõem uma subcultura muitas vezes crítica, áspera, e eu diria até antiética, a valores que a sociedade toma como válidos. Lady Gaga representa uma violência à liberdade religiosa, por exemplo. Os representantes dos movimentos homossexuais, muitas vezes, dão declarações extremamente ofensivas à moral, religião e a liberdade de muitas pessoas. Eles representam justamente o antagonismo. E, aqui, neste exemplo, vê-se intolerância também. Toda vez que se nega a manifestação do outro, age-se com intolerância. E quando se está diante de uma maioria, a sensação imediata que se tem é a de marginalização, mas ela, muitas vezes, é reacionária, provocada pelos próprios homossexuais. Homofobia é o nome que eles dão a isso: negação da subcultura, não necessariamente isto se relaciona a um indiíduo, ou a um direito individual. Um homossexual pode existir na sociedade sem apresentar aqueles indícios visuais identificadores,mas ele não pode deixar de fazer parte da subcultura. Quando ele se manifesta, naturalmente, ele se diferencia e a ideologia gay se firma justamente no ser diferente no meio de iguais. E isto não é motivo pra se ter orgulho. O Clodovil pensava assim e era taxado de homofóbico.
O STF, ao reconhecer a união homossexual, fez uma interpretação conforme a constituição(neutralidade) à uma situação fatídica, cujo não reconhecimento trazia agravos à condição de ser humano. Pessoas viam sua liberdade, integridade, dignidade, e seu patrimônio injustamente afetados porque judicialmente e legalmente eram vistos como inexistentes. Nosso ordenamento dizia que não existiam direitos civis a gays e lésbicas. Era ridículo e a condição de casar-se com alguém do mesmo sexo só diz respeito aos indivíduos envolvidos,e ao que eles construirem juntos**. Direitos PRIVADOS. E, apesar do voto efusivo e político do Ayres de Britto, isso não quer dizer que nosso ordenamento incorpore a subcultura gay à constituição e defenda sua inserção à sociedade como um todo, porque tiraria a função precípua de mediador do judiciário.
O Comitê de Direitos Humanos quis universalizar os direitos gays de forma a se tornarem direitos fundamentais, e não contidos no direito de liberdade expressão. O reacionário Bolsonaro bateu o pé. Desta vez, com razão, porque, em muitos itens visavam privilégios, seguindo a linha de discriminação positiva a uma particularidade, fazendo com que ela se valha de força estatal para se sobrepujar à manifestação do outro. São assim também a Cartilha do MEC e a lei de criminalização da homofobia.
*Terminologia adotada pela própria cartilha do MEC.
** Clarividente, que aqui se fala da questão de bem. Que o conceito de família vem mudando ultimamente justamente pela questão da penhorabilidade. Até família monoparental, o direito concede por uma questão de razoabilidade. Não é uma questão social. No caso do concubinato, por exemplo, havia uma discriminação em relação à mulher e ao filho bastardo, que só foi modificada em 2002, com o NCC. E isso tem consequências desastroas, como o caso de qualquer relacionamento passar a ser considerado união estável. Ficam as partes protegidas apenas pelo "antes". "Depois a gente, no caminho de casa, passa no cartório e acerta". Basicamente é isso que a união estável reconhecida significa pra todos. Só que regime de bens só é discriminável no caso hetero, porque ainda não existe lei pra isso nos cartórios.
sábado, 9 de abril de 2011
(Nós x Eles)²
Eu entendo sinceramente a revolta, o ódio, indignação, tristeza das pessoas, mas não entendo a surpresa. Supresos com o quê? Aonde que esta tragédia é inédita, inesperada? E digo mais:poderia ter sido evitada, se as pessoas cumprissem com seus papéis na hora que têm que agir. O vilão da história passou boa parte da vida, época em que se constrói caráter, sendo humilhado e teve sua dignidade reduzida a nada. Sofreu reiteradas humilhações, repúdio dos outros como ele, e tudo isso negligenciado pelos "adultos" próximos. Tinha tratamento com psicologa que não o encaminhou para um psiquiatra, tendo em vista que ele era esquizofrênico., que deixou por ele, um incapaz, escolher se deveria continuar com tratamento ou não.E olhe que vivemos sob uma constituição e um idealismo que coloca a dignidade da pessoa humana como príncipio de tudo. O que vem antes, é o que significa a palavra príncpio. Isso que tem que ser investigado no Wellington.
É indiferente saber quem o matou ou se ele se suicidou, como também existe indiferença em relação ao sentimento dos outros. Eu penso que- quando você menos presa a existência de outro ser humano, e o coloca como ele se vê abaixo do mínimo, você se torna responsável pela violência que ele venha a cometer. É bonitinho ver Saint Exupery e a história do pequeno príncipe com a raposa, mas o contrario sensu também é verdade. E a raposa, no nosso mundo real, não tem a mesma fama que a do livro. É ironia fina.
O vilão, quando morre, acaba a história. O atirador morreu, aí as pessoas começam a ficar perplexas, indignadas, revoltadas com a crueldade e com todo imediatismo da situação. A história do atirador começou na hora em que ele entrou na escola e terminou quando ele morreu. De resto, é preciso apenas saber quem deu as armas, e se iniciar toda uma política de desconstrução e desumanização dele, junto com as famigeradas passeatas pela paz. Não se discute violência no nosso país porque não se discute ética. Somos um povo que vê as coisas sob olhar acusador, porque,de outro modo, humanizaríamos os vilões e, assim, nunca teríamos a reação de estarmos lidando com casos bárbaros como se fossem inéditos.
E todos os casos de repercussão são vistos como novelas. O suposto policial que matou o suicida é tido como herói. A violência começa com as mortes e terminam com o fim do inquérito policial. É o prazo em que as notícias se exaurem e cansam o telespectador.É mais ou menos esta a sensação que me dá.
Antes do incidente, Wellington não era nada, e agora ele é um assassino. Então, humanizemos os Wellingtons antes que eles se tornem assassinos. Não tratemos crianças como apenas crianças,mas seres humanos em formação. Tudo isso poderia ser evitado e ainda se pode evitar pra outras pessoas futuramente.
A diferença entre o herói e o vilão, é que, ao herói, é ensinado a olhar pelos outros, e o vilão se vê obrigado a olhar por si, por não ter quem olhe por ele.
*Basta que se analise a entrevista com o colega de classe dele, enquanto estudavam lá.